Presidente e proprietário do Chelsea, o multimilionário russo Roman Abramovich retirou seu pedido de residência na Suíça depois da polícia federal considerar que ele não é bem-vindo no país, informaram nesta quarta-feira as autoridades helvéticas.

Na terça-feira, o jornal La Tribune de Ginebra publicou que a Polícia federal suíça (Fedpol), consultada pela Secretaria de Estado de Migrações (SEM), tinha emitido uma opinião negativa em 2016, argumentando que a presença do russo a longo prazo poderia ser “uma ameaça à segurança pública e um risco para a reputação da Suíça”.

A carta da Fedpol afirmava também que o dono do Chelsea está sendo investigado “por suspeitas de lavagem de dinheiro e supostos contatos com organizações criminosas”.

“Totalmente falso”, respondeu o advogado Daniel Galsl, representante de Abramovich, destacando que quer se concentrar em “indicar as fontes destas acusações”. Galsl acrescentou que “está disposto a acusar diante da justiça aqueles que transmitiram estas informações”.

Abramovich queria se instalar na luxuosa localidade alpina de Verbier.

A princípio, o Departamento de população e migração da região deu visto positivo para a solicitação, apesar de ter sido antes de enviá-la às autoridades federais, concretamente à SEM, indicou à AFP Jacques Lavallaz, chefe deste serviço.

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