Dono do Botafogo admite atrito, mas elogia italiano Davide Ancelotti

SÃO PAULO, 19 DEZ (ANSA) – O empresário americano John Textor, dono do Botafogo, admitiu nesta sexta-feira (19) a existência de um atrito que culminou na saída do técnico italiano Davide Ancelotti, mas fez elogios ao trabalho do filho de Carlo Ancelotti.   

Em uma publicação nas redes sociais, o dirigente revelou que houve divergências em relação à composição da comissão técnica para 2026. O ponto central do impasse foi o preparador físico Luca Guerra, cuja demissão era desejada pela diretoria do Glorioso, mas não teve a aprovação de Ancelotti.   

“Davide é 100% um perfeito cavalheiro, um jovem treinador promissor com quem nunca tive um único desentendimento. É verdade que nosso departamento de futebol tinha uma visão diferente sobre as decisões da equipe para a próxima temporada, e eu respeito totalmente os princípios deste treinador tão leal, que discordou dessas decisões. Acredito que Davide fez um trabalho notável durante uma temporada com um número sem precedentes de lesões no nosso elenco e desejo a ele muito sucesso”, escreveu Textor.   

O filho de Carletto vivenciou no Rio de Janeiro sua primeira experiência como técnico profissional. O italiano se despediu do Botafogo com um retrospecto de 14 vitórias, 11 empates e sete derrotas.   

De acordo com a imprensa, o “plano A” do clube para substituir Ancelotti era Rafael Guanaes, do Mirassol, mas o treinador teria recusado a oferta do alvinegro. A decisão teria sido motivada pelo desejo de permanecer no clube do interior paulista para a disputa da Copa Libertadores da América. (ANSA).