ROMA, 12 AGO (ANSA) – O goleiro italiano Gianluigi Donnarumma publicou na tarde desta terça-feira (12) uma carta de despedida do Paris Saint-Germain, confirmando os rumores de sua saída do clube francês, e enviou uma mensagem aos torcedores.
“Infelizmente, alguém decidiu que não posso mais fazer parte deste grupo e contribuir para o sucesso da equipe. É uma decisão que me deixa decepcionado e triste”, escreveu ele, aos “torcedores especiais do Paris”, no Instagram.
Donnarumma enfatizou que, “desde o primeiro dia em que cheguei, dei tudo o que tinha dentro e fora de campo para conquistar meu lugar e defender com orgulho o gol do PSG”.
“Espero ter a oportunidade novamente de olhar nos olhos da torcida no Parc des Princes e cumprimenta-los como vocês merecem. Se isso não acontecer, quero que saibam que seu apoio e carinho significaram muito para mim e nunca os esquecerei”, acrescentou.
Por fim, o goleiro italiano garantiu que sempre carregará no coração “a lembrança das emoções” que viveu, “das noites mágicas” e de todos os torcedores, “que me fizeram sentir em casa”.
“Aos meus companheiros de equipe, minha segunda família, obrigado por cada batalha, cada sorriso e cada momento compartilhado. Vocês sempre serão meus irmãos”, concluiu Donnarumma. “Jogar por este clube e viver nesta cidade foi uma imensa honra para mim. Obrigado, Paris”.
Donnarumma tem contrato até junho do próximo ano, mas ainda não chegou a um acordo com a direção do clube francês pela sua continuidade. Entretanto, o PSG já contratou o goleiro Lucas Chevalier, um dos destaques do Campeonato Francês.
Mais cedo, o técnico do Paris Saint-Germain Luis Enrique explicou a decisão de deixar Donnarumma de fora do elenco que entrará em campo contra o Tottenham, pela Supercopa da Europa, nesta quarta-feira (13).
“Foi uma decisão minha, e assumo total responsabilidade. Quero um estilo diferente de goleiro. O Gigio (Donnarumma) é, sem dúvida, um dos melhores do mundo e uma pessoa ainda melhor. Mas a carreira de um jogador de alto nível é assim. Sou 100% responsável por essa decisão difícil. Se fosse fácil, qualquer um tomaria”, afirmou. (ANSA).