Dona Déa Lúcia, 77 anos, falou sobre a morte de seu filho, o humorista Paulo Gustavo, em 2021, vítima de complicações da Covid-19, aos 42 anos. Segundo ela, o artista tinha forte ligação com o mundo espiritual e que teria sentido, chegando a ter pressentimentos, inclusive sobre sua morte precoce.
Durante sua participação no podcast “WOWcast”, comandado por Ma Feitosa e Brunno Rangel, dona Déa disse que, apesar de ser muito intuitivo, Paulo Gustavo sempre foi uma pessoa medrosa.
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“Ele tinha medo. Paulo Gustavo era medroso! Ele tinha uma energia, ele era sensitivo, ele tinha medo e dizia: ‘Eu vou morrer cedo’. Desde sempre ele dizia”, contou ela.
A contratada do “Domingão com Huck” (TV Globo) falou que o filho pressentiu a morte quando veio a pandemia.
“Ele (falou) pra mim ‘mãe, você é tão raça ruim que nem Covid aguentou com você ein’, tudo ele fazia uma brincadeira… aí ele terminou: ‘mas se eu pegar, eu vou morrer’ (…) Ele falou, toda semana ele falava. Ele tinha uma intuição, era uma coisa… não era normal”, analisou ela.
Ainda durante o bate-papo, dona Déa revelou que o filho tinha medo da solitude.
“Ele não gostava de ficar sozinho, tinha que ter gente sempre, ele tinha que conversar o tempo todo, não ficava sozinho dentro de casa (…) ele tinha medo, não dormia (sozinho)”, contou.
Dona Déa também fez uma reflexão sobre sua relação com a morte.
“Eu sempre vi que a gente não é eterno. Não me mudou (a morte de Paulo Gustavo), mas é claro que foi um baque para mim. Eu sempre achei que não adianta, a vida é essa, nós vamos morrer. Quem vai morrer primeiro eu não sei. Você (mãe) quer ir na frente (…) mas eu entendo que a morte é real, não tem jeito, mas existe uma continuação”, observou ela.