 "Reprodução/TV Globo/Angélica Goudinho")
Alerta de gatilho: este texto contém informações sensíveis relacionadas a abuso sexual e violência contra a mulher e pode servir como gatilho.
Uma importante trama em ‘Dona de Mim’, da TV Globo, deve começar nesta segunda-feira, 22. Isso porque a personagem de Giovanna Lancellotti, a jornalista Kamila, que está em busca de alavancar sua carreira como influenciadora nas redes sociais, sofrerá um ataque de um stalker que a perseguia a tempos pela internet.
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Em um enredo bastante sensível e complexo, Kami será sexualmente abusada por Ronaldo (Bernardo Schlegel) e ficará completamente em choque. A primeira pessoa a perceber que algo está errado é Leo (Clara Moneke), que correrá para ajudar a amiga.
Em seguida, com o apoio Marlon (Humberto Morais), ela conseguirá chegar até a polícia para denunciar o crime. Além deles, Pam (Haonê Thinar) e Ryan (L7nnon) também serão essenciais para apoiar a jovem, vítima de abuso e violência contra a mulher, ajudando-a a reconstruir sua força.
Para Rosane Svartman, autora do folhetim, é preciso ter atenção redobrada na abordagem de temas complexos como esse: “A violência contra a mulher acontece na nossa sociedade, infelizmente. É um assunto recorrente no noticiário, o que reforça a relevância. Abordar temas difíceis e dolorosos na novela é um desafio e uma oportunidade.”
“Podemos assim propor uma reflexão sobre a nossa sociedade, personagens envolvidos nessas violências, repercussões, informar diferentes gerações desse problema e que cuidados podemos tomar. E vamos fazer isso respeitando a diversidade da audiência, a classificação indicativa e com o acompanhamento de consultores.”
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A atriz Giovanna Lancellotti aproveita para destacar a importância de falar sobre o tema que atinge muitas mulheres na vida real. “Infelizmente a violência que a Kami sofre é uma realidade para muitas mulheres fora da ficção. São cenas muito importantes, porque elas retratam essa realidade e, de alguma forma, servem como denúncia.”
Em 2024, o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou que, no Brasil, uma menina ou mulher é vítima de violência sexual a cada seis minutos.
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