Patrícia Pedrosa, diretora – ping

Como foi fazer a minissérie que vê o amor e as mulheres pelo filtro do olhar de um homem?

Conhecia o filme, claro, mas, quando o Jorge (Furtado) me chamou para a direção, fui rever. Li e revi todas as coisas do Domingos (Oliveira) e ele tinha uma alma feminina. O Jorge tem essa sensibilidade, o Emílio (Dantas) é um homem doce. Reunimos uma equipe predominantemente feminina e o resultado, eu acho, está muito equilibrado.

O visual é muito bonito, e na visitas ao set, eu me impressionei com a casa, que me pareceu muito real. Emílio disse que foi essencial para ele, esse cotidiano do personagem. Como foi?

Queria fazer em preto e branco, como o filme, mas não tinha como. Tive então a ideia de fazer preto e branco em cores, com uma paleta limitada, nos mesmos tons. Tive uma equipe fantástica. Fotografia, direção de arte, todo mundo entendeu e deu o melhor de si.

E a Sophie Charlotte como Maria Alice?

Ela era ligada ao Domingos Oliveira. Foi musa do último filme dele. E é um encanto. Só podia ser, não?

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.