O dólar renovou sua máxima aos R$ 4,5120 (+0,49%) no contrato futuro para abril e a R$ 4,5041 (+0,57%) no mercado à vista. O ajuste ocorre em meio à aceleração da queda do índice DXY, de -0,71% às 10h50, para 97,430 pontos, enquanto o dólar avançava +0,17% ante o peso argentino; +0,38% ante o peso chileno; +0,60% ante o peso colombiano; e +1,20% frente o peso mexicano.
O diretor superintendente da Corrreparti, Jefferson Rugik, diz que há importador comprando e saída de investidores estrangeiros, mas de forma comedida.
Para ele, o ajuste de alta frente o real acompanha os ganhos do dólar ante algumas moedas emergentes ligadas a commodities, sobretudo o peso mexicano.
O pano de fundo é a disseminação do coronavírus para mais de 50 países fora da China – epicentro da epidemia – e temores dos efeitos econômicos em meio a especulações sobre possíveis estímulos monetários neste mês pelo Federal Reserve e Banco do Japão, além do Copom brasileiro em algum momento neste ano.