O dólar futuro de novembro voltou a cair, a R$ 4,1140 (-0,05%). Já o dólar à vista recuava 0,34%, a R$ 4,1088 perto do fim da manhã desta sexta-feira, 11. Esses ajustes vêm após a ampliação da alta das bolsas de Nova York e dos juros dos Treasuries, reagindo a declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Ele afirmou no Twitter que “coisas boas estão acontecendo nas reuniões com a China”, que ocorrem desde ontem em Washington.
Antes disso, o dólar futuro de novembro subiu até uma máxima de R$ 4,1320 (+0,39%) e o dólar à vista registrou viés de alta a R$ 4,1265 (+0,09%), após oscilarem em baixa desde cedo.
O diretor superintendente da Correparti, Jefferson Rugik, diz que a queda se apoia no otimismo predominante no exterior com as negociações sino-americanas e em expectativas de ingressos no mercado doméstico de um volume importante de fluxo cambial de captações corporativas – como da Prumo Logistica, de US$ 350 mi – e vamos ter ofertas de ações até o final deste mês – BB, C&A, BMG, entre outras – e também os leilões da cessão onerosa no começo de novembro.
Para ele, o avanço pontual da moeda americana ante o real mais cedo foi uma reação aos dados de volume de serviços, que vieram fracos em agosto, reforçando a possibilidade de um corte de juros mais agressivo por parte do Comitê de Política Monetária (Copom) no fim deste mês.