O mercado de câmbio reforça compras defensivas, apoiando nova máxima do dólar à vista a R$ 5,4317 (+0,30%) há pouco. O ajuste ocorre em meio a declarações de dirigentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a situação da covid-19 no país.

Segundo o diretor executivo da OMS, Michael Ryan, o Brasil lida com muitas áreas lotadas em cidades, dificulta conter transmissões.

“Temos de ser muito cuidadosos, não estamos fora de perigo sobre celebrar feriados. Se Brasil conseguir controlar o vírus, será importante para a região e o mundo”, disse Ryan.

O diretor-superintendente da corretora Correparti, Jefferson Rugik, afirma que a alta do dólar frente o real acompanha a queda maior do peso mexicano diante da divisa americana e reflete ainda a percepção de que o caso da prisão do deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) deve tumultuar o andamento das discussões sobre o auxílio emergencial e das reformas na Câmara.

O dólar futuro de março registrou máxima a R$ 5,4340 (+0,33%).