Os mercados de câmbio registram liquidez reduzida e um viés de baixa do dólar predomina nesta quinta-feira, 18, após a moeda ter subido pontualmente até uma máxima em R$ 3,7631 (+0,07%) no mercado à vista. O principal catalisador dos negócios, por enquanto, é o impasse nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.

Há pouco, a divulgação de uma forte alta do índice de atividade regional do Fed da Filadélfia para 21,8 em julho, ante previsão de 3,9, deu impulso às bolsas em Nova York e aos juros dos Treasuries, enquanto o índice do dólar diminuiu sua queda. Às 9h36, o índice DXY tinha viés de baixa de apenas 0,01%.

A queda ante o real está em linha com o índice DXY e os sinais negativos da moeda americana em relação a algumas divisas emergentes ligadas a commodities, como o peso argentino, o dólar australiano, o peso mexicano e o rand sul africano.

Um operador de uma corretora de câmbio avalia que a intenção do governo de liberar recursos de contas ativas e inativas do FTGS – num total estimado de cerca de R$ 30 bilhões em vez de R$ 42 bilhões informados na quarta – traz algum alento no sentido de que pode tirar a economia da estagnação atual. Porém, a fonte diz que a medida poderá ter impacto limitado na inflação, uma vez que parte dos recursos do fundo pode ser usada pelo trabalhador para pagamento de dívidas em vez de ser injetado diretamente no consumo pelas família.

Às 9h36, o dólar à vista estava em R$ 3,7596 (-0,02%). O dólar futuro para agosto recuava 0,12%, a R$ 3,7630.

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