O dólar renovou mínima abaixo dos R$ 5,40, a R$ 5,3914 no mercado à vista há pouco, reagindo a movimentos paralelos de redução de posição cambiais por investidores estrangeiros no mercado futuro e ingressos de fluxo financeiro no mercado à vista rumo à bolsa, afirma o diretor-superintendente Jefferson Rugik, da corretora Correparti. Ele diz que o mercado local responde à desvalorização do dólar frente divisas emergentes e ligadas a commodities, com expectativas de acordo para aprovar o pacote fiscal dos Estados Unidos na Câmara do país esta semana e os sinais de arrefecimento da covid-19 por lá e alguns países europeus, como Reino Unido, que reforçam esperanças de retomada da economia global.

Para o executivo, a promessa de votação da capitalização da Eletrobras na Câmara na próxima semana, além da alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) abaixo da mediana do mercado e do déficit em conta corrente também menor que a mediana esperada pelo mercado contribuem para a queda frente o real.

A percepção é que as apostas majoritárias de aperto da Selic no Comitê de Política Monetária (Copom) de março não tendem a mudar, o que poderia atrair um volume maior de fluxo de capitais estrangeiros para o País.


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