O dólar renovou máxima ante o real no fim da manhã desta terça-feira, 20, paralelamente ao fortalecimento da moeda americana no exterior e em meio a um sentimento negativo dos investidores em relação ao engavetamento da reforma da Previdência, diz o operador da corretora Fair Hideaki Iha. Ele diz que está em compasso de espera por eventual rebaixamento das notas de crédito do Brasil por agências de classificação de risco, embora grande parte do mercado já não contasse mais com a reforma neste ano.

Para Iha, há hoje um movimento de realização em Nova York, com queda das bolsas e alta do dólar e dos juros dos Treasuries. “Isso reflete um movimento de precaução dos investidores, que aguardam a ata da última reunião de política monetária do Fed neste ano, que sai amanhã, em busca de sinais sobre quatro altas de juros neste ano nos EUA”, avalia.

Na máxima, o dólar à vista atingiu R$ 3,2573 (+0,70%), enquanto o dólar para março subiu até R$ 3,2605 (+0,57%).