O dólar opera do lado positivo ante o real na manhã desta segunda-feira, 18, enquanto no exterior recua frente euro, iene e libra e está misto ante divisas emergentes e ligadas a commodities.

Em relatório a clientes, a Correparti atribui a alta inicial do dólar a um novo risco eleitoral com a possibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba, ser solto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e na expectativa pela decisão de juros do Copom na quarta-feira (20).

Na sexta-feira passada, dia 15, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a inclusão na pauta da Segunda Turma do dia 26 de junho um pedido da defesa do ex-presidente Lula para suspender a prisão. A defesa do ex-presidente, preso há mais de dois meses, entrou no início deste mês com um novo pedido de liberdade no STF e Superior Tribunal de Justiça (STJ). A petição é para que as Cortes suspendam os efeitos da condenação no caso do triplex no Guarujá (SP) até que julguem no mérito os recursos extraordinário (analisado no STF) e especial (do STJ).

Os investidores estão à espera do leilão de até 8.800 contratos de swap cambial (US$ 440 milhões) em rolagem de julho (11h30).

Nesta semana, o BC e o Tesouro também seguem com a estratégia conjunta de atuações, respectivamente, ofertando US$ 10 bilhões em swaps cambiais novos e realizando leilões extraordinários de compra e venda de títulos, ofertando, além das NTN-F, também NTN-B e LTN. O BC deve informar o volume da oferta diária de swap extra nesta manhã.

Às 9h20 desta segunda-feira, o dólar à vista registrou máxima aos R$ 3,7532 (+0,58%). O dólar futuro de julho estava na máxima aos R$ 3,7575 (+0,59%).