O dólar subiu ante rivais nesta sexta-feira, 24, em meio a um movimento de busca por segurança no mercado internacional, após a confirmação de um novo caso de coronavírus nos Estados Unidos e o surgimento dos primeiros casos na Europa.

No horário de fechamento em Wall Street, o euro recuava a US$ 1,1028 e a libra esterlina tinha queda a US$ 1,3079. O índice DXY, que mede a variação da moeda dos EUA ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou em alta de 0,16%, a 97,853 pontos, com ganho semanal de 0,25%. Contra o iene, contudo, considerado mais seguro que o dólar, a divisa americana cedeu, a 109,27 ienes.

Hoje, a França confirmou dois casos de pessoas infectadas por coronavírus no país, o que acelerou a cautela já disseminada pela informação de que os EUA registraram o segundo caso no país. Também preocupou investidores um possível terceiro infectado em solo americano.

“A noção de que os EUA continuam abrigando a grande economia mais saudável continua a sustentar o dólar”, afirma o analista sênior de mercado da Western Union, Joe Manimbo.

Ante divisas emergentes, o dólar subia a 18,8076 pesos mexicanos, mas recuava a 60,0489 pesos argentinos e a 14,4039 rands sul-africanos, no final da tarde em Nova York.

Na próxima semana, investidores aguardam, ainda, a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de janeiro, na quarta-feira. Na quinta, serão divulgados os números do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, segundo a primeira leitura.