O dólar subiu ante o iene e caiu ante moedas emergentes nesta terça-feira, 28, em meio a uma menor tensão no mercado sobre o avanço do novo coronavírus.

No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 109,16 ienes, o euro ficava estável em US$ 1,1021, e a libra recuava a US$ 1,3017. O índice DXY, que mede o dólar ante outras divisas principais, subiu 0,06%, a 98,018 pontos.

Os casos de coronavírus na França e na Alemanha aumentaram para quatro, e na China o número de pessoas infectadas já passa de 4.600, com pelo menos 106 mortes. O presidente chinês, Xi Jinping, por sua vez, disse que o país asiático tem total capacidade para vencer o surto.

O Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) também se manifestou nesta tarde e afirmou que o risco do vírus para os EUA é “baixo, neste momento”.

Na avaliação do analista sênior de mercado Joe Manimbo, do Western Union, o dólar tem ganhos “multidimensionais”, já que além de servir como um porto seguro em meio à incerteza, a divisa se beneficia da economia americana “fundamentalmente sólida” e que “sugere baixa probabilidade” de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) alterar os juros.

Hoje, dados de confiança do consumidor americano em janeiro e de encomendas de bens duráveis nos EUA em dezembro vieram acima do esperado.

Ante divisas emergentes e commodities, o dólar caía a 59,9625 pesos argentinos, a 18,7401 pesos mexicanos e a 14,5722 rands sul-africanos e a 63,012 rublos russos, no fim da tarde em Nova York.