O dólar subiu levemente nesta terça-feira, 17, influenciado por dados da economia dos Estados Unidos que sugerem a manutenção das projeções de elevação dos juros em dezembro no país.

No final da tarde em Nova York, o dólar subia para 112,22 ienes, mas recuava para 18,8174 pesos mexicanos e para 1,2529 dólar canadense. O euro caía para US$ 1,1771.

O dólar reagiu deste a manhã à divulgação, pelo Departamento do Trabalho dos EUA, do índice de preços das importações, que subiu 0,7% na passagem de agosto para setembro. Este foi o maior avanço mensal desde junho de 2016. A mediana das estimativas dos economistas ouvidos pelo Wall Street Journal apontava para alta de 0,6%.

O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) analisa o índice de preços de importação para avaliar a rapidez com que os preços dos produtos estão aumentando fora do país. Diante desta forte elevação do indicador, a aposta é de que a inflação dos EUA se acelere nos próximos meses, o que pode fazer com que os juros subam em dezembro, como desejam as autoridades do Fed.

“A economia americana caminha para que aconteça a elevação de juros em dezembro”, afirmou o analista de moedas do Jefferies Group, Brad Bechtel.

Entre as divisas emergentes, o dólar caiu ante o peso mexicano influenciado pela notícia de que o Estados Unidos, o México e o Canadá decidiram estender até o início de 2018 a renegociação do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta). O prazo expirava ainda em 2017. Os EUA pressionam os governos canadense e mexicano por novas regras, alegando que as atuais são prejudiciais para as empresas americanas.

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