O dólar ampliou a máxima intradia, a R$ 5,3201 (alta de 0,81%) no mercado à vista, há pouco. A economista Carla Argenta, da CM Capital Markets, afirma que a valorização é puxada pelo recorde do PMI de serviços nos Estados Unidos em maio, que teve efeito imediato de fortalecimento do dólar ante divisas principais e grande parte das moedas emergentes no exterior, além de puxar os juros dos Treasuries para cima, após a queda mais cedo.
“Os PMIs dos EUA mostram que o nível de atividade deve ser um pouco mais elevada nos próximos meses e pode trazer pressão maior de demanda e para a inflação americana. Com isso, o dólar se fortalece e os juros dos Treasuries voltam a subir levemente”, avalia a economista.
Agora, segundo ela, o mercado deve aguardar os dados de emprego (payroll), que saem em duas semanas, uma vez que as incertezas sobre a recuperação do mercado de trabalho foram apontadas pelo Fed como motivo para adiar o ciclo de aperto monetário.
No mercado futuro, o dólar para junho teve máxima a R$ 5,3240 (+0,69%).
O índice DXY, que compara o dólar ante seis rivais, subia 0,29%, a 90,068 pontos.