A aversão ao risco no exterior dá o tom dos negócios no Brasil e o dólar opera em alta de 1% nos mercados à vista e futuro nesta primeira hora de negociação. A moeda norte-americana é fortalecida no mercado internacional, à medida que ativos de risco e commodities são penalizados por temores dos investidores quanto à crise financeira na China.

A semana também reserva diversas reuniões de política monetária pelo mundo, com destaque para a dos Estados Unidos e a do Brasil, ambas com os anúncios marcados para quarta-feira.

Os índices futuros atrelados às bolsas de Nova York e os juros dos Treasuries estenderam a trajetória de queda há pouco, em um dia marcado pela cautela de investidores diante de possíveis impactos da situação fiscal da incorporadora imobiliária Evergrande nos mercados. Em meio à crise de liquidez da gigante chinesa, um dos principais credores da companhia fez provisões para o calote de uma parte dos empréstimos que concedeu à empresa.

Às 9h30, o dólar à vista era negociado a R$ 5,3383, em alta de 1,06%. Na máxima, minutos antes, a cotação havia chegado aos R$ 5,3458.

No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro subia 1,03%, aos R$ 5,3515. o mercado internacional, o Dollar Index (DXY) subia 0,22% e os futuros da Bolsa de Nova York caíam em bloco.

Nesta manhã, o Boletim Focus, do Banco Central, mostrou que o mercado financeiro piorou as estimativas para a economia. A expectativa para o dólar no final de 2021 foi mantida em R$ 5,20, mas para 2022, no entanto, as projeções se elevaram de R$ 5,20 para R$ 5,23.

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Para a inflação, as estimativas do IPCA para 2021 passaram de 8,00% para 8,35%, já bem distantes do teto da meta (5,25%). Para o IPCA de 2022 foram elevadas de 4,03% para 4,10%. A expectativa para a taxa Selic subiu de 8,00% para 8,25% em 2021 e de 8,00% para 8,50% ao final de 2022.


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