O dólar alternou altas e baixas na manhã desta terça-feira, 17, mas consolidou tendência de queda à tarde, fechando cotado a R$ 3,4895 no mercado à vista, com baixa de 0,45%. A queda acompanhou a tendência internacional de desvalorização da moeda americana frente a moedas de países emergentes e exportadores de commodities, em função do avanço dos preços do petróleo.

Internamente, os nomes da equipe comandada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vieram dentro do esperado pelos investidores que, agora, aguardam pelo anúncio de medidas na área econômica. O dólar abriu o dia em baixa ante o real, numa reação positiva ao anúncio de que o economista Ilan Goldfajn assumirá o comando do Banco Central, no lugar de Alexandre Tombini.

O fato de o BC, por mais um dia, não ter feito leilão de swap cambial reverso (equivalente à compra de dólares no mercado futuro) também favorecia o recuo das cotações. No exterior, a moeda americana recuava ante várias divisas de países emergentes ou exportadores de commodities, em meio ao avanço do petróleo. Neste cenário, o dólar marcou a mínima de R$ 3,4830 (-0,64%) às 9h21.

A divulgação dos números da inflação ao consumidor dos EUA (CPI) deram um pouco de força, no exterior, às cotações do dólar. O índice subiu 0,4% em abril ante março, acima do 0,3% esperado. Isso também fez o dólar desacelerar as perdas no Brasil e chegar a virar para o positivo, tendência que acabou não se sustentando diante da alta dos preços do petróleo.


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