O dólar se fortaleceu de maneira generalizada nesta sexta-feira, 17, apoiado pela melhora inesperada na confiança do consumidor americano e também pelo agravamento das tensões comerciais entre os EUA e a China.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia para 109,98 ienes, o euro recuava para US$ 1,1162 e a libra caía para US$ 1,2727. Em relação à moedas emergentes, o dólar subia para 64,797 rublos e para 45,0143 pesos argentinos. O índice DXY, que mede a força do dólar em relação a outras seis moedas principais, subiu 0,16%, em 97,998 pontos.

A moeda americana se valorizou à medida que o índice de confiança dos consumidores americanos, elaborado pela Universidade de Michigan, atingiu o maior patamar em 15 anos, sinalizando uma melhora no ambiente econômico dos EUA, o que tende a fortalecer o dólar.

Além disso, o agravamento das tensões entre os EUA e a China, com autoridades chinesas fazendo duras críticas ao governo Trump, e o rumor de que as negociações entre os dois países estão suspensas também apoiam a moeda americana, considerada um investimento mais seguro diante desse cenário de comércio global incerto.

No Reino Unido, por sua vez, a libra perdeu força após o líder do partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, dizer que governo e oposição foram o mais longe possível no diálogo sobre o Brexit, sugerindo uma pausa nas conversas sobre o processo de divórcio do Reino Unido da União Europeia.