O dólar se enfraqueceu frente ao euro, à libra e a diversas moedas de países produtores de commodities, refletindo o avanço nos preços das matérias-primas e a decepção com dados econômicos dos EUA.
Neste fim de tarde, o dólar caía a 1,2660 dólar canadense, 659,76 pesos chilenos, 17,3041 pesos mexicanos e 65,914 rublos russos. O euro subia a US$ 1,1365, de US$ 1,1312 ontem. A moeda americana, entretanto, avançava em relação à moeda japonesa, para 109,19 ienes, de 108,80 ienes na sessão passada.
As construções de novas moradias nos EUA caíram 8,8% entre fevereiro e março, para o menor nível desde outubro do ano passado, engordando os argumentos para a manutenção dos juros no país no atual patamar por mais algum tempo. Sem a perspectiva de novos aumentos de taxa nos EUA, o dólar se desvalorizou.
“O cenário nebuloso para a economia global, a possibilidade de o Reino Unido deixar a União Europeia e a proximidade das eleições nos EUA dificultam um aperto de política monetária pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) nos próximos meses”, diz Shaun Osborne, do Scotiabank.
Ao mesmo tempo, o salto nos preços do petróleo alimentou o apetite a risco e favoreceu as moedas de países produtores.
