O dólar renovou máximas até R$ 4,1806 (+0,91%) no mercado à vista no período da manhã desta terça-feira, 12, após o Banco Central ter recusado mais cedo propostas nos leilões conjugados de venda de moeda à vista com oferta de swap cambial reverso. Para o economista Sidnei Nehme, sócio-diretor da Corretora NGO, não houve interesse do mercado em absorver hoje a oferta de moeda à vista feita pelo BC nesse leilão porque o mercado tem a percepção de a taxa de câmbio está elevada e poderá não se manter nesses níveis, podendo recuar para mais perto de R$ 4,00 ainda hoje.

O inibidor da demanda no leilão, segundo Nehme, é a expectativa pelo discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, às 14 horas (de Brasília).

Há especulações de que Trump poderá anunciar adiamento de tarifas sobre carros fabricados na Europa e pode vir também novidade sobre as negociações comerciais EUA-China. É justamente essa possibilidade que dá impulso ao dólar no exterior ante divisas principais e emergentes ligadas a commodities, incluindo o real, avalia.


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