PO dólar opera em baixa no mercado doméstico, respondendo a um movimento de realização parcial dos ganhos de 4,40% acumulados em sete das últimas nove sessões. Mas o ajuste de baixa ante o real é limitado pela cautela nos mercados internacionais com o impasse comercial entre Estados Unidos e China e após indicadores fracos divulgados na China, Japão e Reino Unido nesta quinta-feira, segundo um operador de uma corretora. O cenário político local e o fluxo cambial também são monitorados.

Mais cedo, o mercado olhou a reação limitada de alta dos juros ao IBC-BR de setembro, que veio acima da mediana das expectativas dos analistas do mercado. Após avançar 0,22% em agosto (dado revisado), o IBC-Br subiu 0,44% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal. Foi a terceira elevação mensal consecutiva. O índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,71 pontos para 139,32 pontos na série dessazonalizada de agosto para setembro. Este é o maior patamar para o IBC-Br com ajuste desde junho de 2015 (139,85 pontos).

A alta do IBC-Br ficou acima da mediana das estimativas (+0,39%) mas dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre +0,10% e +0,70%.

Às 9h42, o dólar à vista caía 0,41%, a R$ 4,1686. O dólar futuro de dezembro recuava 0,04%, a R$ 4,1725.