O dólar à vista abriu a sessão desta quinta-feira, 12, em baixa e exibiu um viés de alta pontual em seguida. Pouco depois, a moeda spot voltava a cair, cotada a R$ 4,1091 (-0,24%). Já o dólar futuro de janeiro de 2020, que concentra a liquidez, exibe baixa desde a abertura, com continuidade do movimento de desmonte de posições cambiais compradas, sobretudo por investidores estrangeiros, em reação à mudança da perspectiva do rating do Brasil de estável para positiva, pela agência Standard and Poor’, e ao corte de 0,50 ponto porcentual na taxa Selic, para 4,5% ao ano, com possibilidade de novo ajuste em fevereiro.

Além disso, para a política monetária dos Estados Unidos a expectativa é de juros estáveis em 2020 depois da manutenção das taxas dos Fed Funds na faixa de 1,50% a 1,75% ao ano.

Internamente, a alta do volume de serviços no País de 0,80% em outubro ante setembro ajuda ainda a reforçar o otimismo com a economia doméstica.

Às 9h47 desta quinta, o dólar à vista caía 0,23%, a R$ 4,1096. O dólar futuro de janeiro recuava 0,32%, a R$ 4,1135.

Mais cedo, o Banco Central Europeu anunciou que manteve a taxa de depósito em -0,50% e a taxa de refinanciamento em 0%, mas não houve reação aparente dos ativos nos mercados financeiros. Ainda pela manhã, as atenções se voltam para a presidente do banco, Christine Lagarde, que fará pronunciamento sobre a decisão de política monetária, às 10h30.

Há expectativas ainda por desdobramentos das negociações comerciais entre EUA e China. Segundo a Reuters, o presidente dos EUA, Donald Trump, vai se reunir nesta quinta com assessores para discutir se mantém o aumento de tarifas dos EUA contra importações chinesas programado para domingo (15). Mais cedo, o Ministério de Comércio da China disse que negociadores de ambos os lados continuam “em contato próximo” para tentar fechar um acordo comercial preliminar.

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No exterior, o índice DXY, que compara o dólar ante seis moedas fortes, caía 0,23%, a 97,189 pontos às 9h50. A moeda americana mostra viés de baixa predominante ante as principais divisas emergentes ligadas a commodities.


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