O dólar recuou ante rivais nesta segunda-feira, 30, pelo terceiro pregão consecutivo, em meio à baixa liquidez no mercado e com investidores ajustando posições antes do feriado de Ano Novo. Permanece no radar, ainda, a assinatura da chamada “fase 1” do acordo comercial entre os Estados Unidos e a China.

Perto do horário do fechamento das bolsas de Nova York, o dólar caía a 108,82 ienes, enquanto o euro subia a US$ 1,1203 e a libra esterlina avançava a US$ 1,3110. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou o dia em queda de 0,63%, aos 96,919 pontos.

No início da tarde, o diretor do Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, sinalizou à Fox News que o entendimento preliminar entre Washington e Pequim pode ser assinado na próxima semana. Pela manhã, o jornal South China Morning Post havia informado, com base em relatos de fontes, que o vice-premiê do país asiático irá com uma delegação aos EUA no sábado e permanecerá “alguns dias” em solo americano.

Segundo analistas do Brown Brothers Harriman (BBH), a fraqueza da moeda americana nas últimas sessões é resultado de uma “onda de apetite por risco”. “A baixa do dólar também pode ser exagerada, dada nossa visão mais construtiva da economia dos EUA”, avalia o banco em relatório a clientes.

O BBH também destaca que a libra “recuperou quase um terço de sua venda pós-eleição”, quando a moeda britânica se enfraqueceu em meio a renovados temores de um Brexit desordenado.

Ante divisas emergentes, o dólar avançava a 18,9563 pesos mexicanos, a 14,1323 rands sul-africanos e a 59,8904 pesos argentinos, no final da tarde em Nova York, num dia em que a agência de classificação de risco S&P elevou o rating da Argentina de default seletivo (SD) para CC, dez dias depois de tê-lo rebaixado.

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