O dólar caiu diante de outras moedas fortes nesta segunda, 19, com investidores novamente atentos às dificuldades entre governo e oposição nos Estados Unidos na busca por mais estímulos fiscais. Na Europa, a segunda onda de covid-19 e o impasse entre o Reino Unido e a União Europeia sobre a relação futura após o Brexit seguiram em foco.

No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 105,40 ienes, o euro tinha alta a US$ 1,1772 e a libra avançava a US$ 1,2948. O índice DXY, que mede a moeda ante uma cesta de outras fortes, caiu 0,27%, a 93,427 pontos.

O BK Asset Management destacou o fato de que no fim de semana a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, deu prazo de 48 horas para um acordo com a Casa Branca. O banco de investimentos considerou que a piora das bolsas à tarde foi sinal de ceticismo entre investidores de que haverá apoio político suficiente no Congresso para apoiar um novo pacote.

Já a Oxford Economics ressaltou em relatório a necessidade de várias economias, sobretudo na Europa, voltarem a impor restrições para conter a disseminação do novo coronavírus. A consultoria diz que há riscos de baixa em suas previsões e mostra-se “mais cautelosa sobre o ritmo da expansão”. Para o crescimento continuar nos próximos trimestre, é necessária a manutenção do quadro de estímulos monetário e fiscal e que não ocorram lockdowns disseminados, destaca a Oxford.

Também na Europa, as dificuldades entre Reino Unido e a UE seguem no radar. O bloco diz esperar mudança na postura de Londres, sem perspectiva de acordo até agora entre as partes. Isso tem pressionado a libra em algumas sessões recentes, mas hoje a fraqueza do dólar predominou.

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