O dólar chegou a subir com mais força logo após indicadores positivos dos Estados Unidos, mas esse movimento abriu espaço para realização de lucros no mercado de câmbio. Com isso, a moeda dos EUA perdeu fôlego e passou a oscilar ante várias outras.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 114,10 ienes e o euro avançava a US$ 1,0603.

Mais cedo, o índice do dólar elaborado pelo Wall Street Journal, que mede a moeda ante uma cesta de 16 outras, chegou a atingir a máxima desde 20 de janeiro. Após um início de ano modesto, o dólar recebeu um impulso nesta semana por dados positivos e por declarações da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen.

Em seu segundo dia de depoimento no Congresso americano, Yellen afirmou que houve de fato uma melhora na economia americana desde a crise financeira, mas admitiu que o crescimento econômico geral tem sido “muito desapontador” e abaixo da expectativa, por uma série de razões.

Além disso, Yellen voltou a dizer que a elevação de juros pode vir em breve no país, o que ajudou a impulsionar o dólar. Taxas de juros mais altas em geral apoiam a moeda, já que com isso os ativos dos EUA ficam mais atraentes para os investidores.

“Nós acreditamos que as coisas parecem boas para o dólar daqui para frente”, disse Dan Katzive, diretor de estratégia de cambio para a América do Norte do BNP Paribas. Os dados fortes de mais cedo dos EUA – como o de inflação ao consumidor e de vendas no varejo – e a fala de Fed fez os mercados verem agora “mais riscos de um aperto do Fed”, segundo Katzive.

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