O dólar iniciou a quarta-feira em leve baixa, com a moeda norte-americana sintonizada com a tendência majoritária de enfraquecimento observada no mercado internacional. Mas o dia é de agenda de indicadores movimentada e já aponta que a instabilidade pode voltar a rondar os preços. No exterior, dados mais fracos que o esperado na China penalizam mercados de renda variável, enquanto os investidores aguardam números da economia americana.

Por aqui, a atividade econômica apresentou o segundo mês consecutivo de alta em julho, embora o ritmo de avanço tenha se reduzido.

O Banco Central informou que seu Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 0,60% em julho ante junho. O dado ficou acima da mediana colhida pelo Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,40%. O intervalo das estimativas ia de queda de 0,30% a alta de 0,80%. Na comparação com julho de 2020, houve crescimento de 5,53%, desempenho novamente superior à mediana das estimativas, que apontava alta de 5,00% (intervalo entre 2,40% e 6,50%).

Às 9h45, o dólar à vista era negociado a R$ 5,2579, estável (+0,01%). No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro subia 0,16%, aos R$ 5,2720.

Nos EUA, o índice de atividade industrial Empire State subiu a 34,3 pontos em setembro, bem acima da previsão dos analistas, de 17,5 pontos.

Às 10h15 (de Brasília) serão conhecidos dos dados da produção industrial norte-americana em agosto.