O dólar opera com sinais mistos na manhã desta terça-feira, 17, próximos da estabilidade, em meio aos ajustes em relação ao fechamento anterior, quando o dólar futuro para maio fechou aos R$ 3,4235, bem acima da cotação à vista, aos R$ 3,4118. Às 9h33 desta terça, o dólar à vista tinha leve alta de 0,06%, a R$ 3,4138, enquanto o dólar maio caía 0,18%, aos R$ 3,4170.

A modesta variação está em linha com as leves correções da moeda americana frente a divisas ligadas a commodities, diante do firme crescimento do PIB da China no primeiro trimestre e o arrefecimento das preocupações com o conflito geopolítico na Síria.

Na China, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu à taxa anual de 6,8% no primeiro trimestre, acima da previsão de 6,7%. As vendas no varejo também subiram mais do que o esperado, mas o avanço da produção industrial ficou aquém das expectativas. O petróleo mostrava viés de alta, após exibir volatilidade mais cedo.

Lá fora, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmou mais cedo que a mensagem no Twitter do presidente Donald Trump sobre a China e a Rússia estarem atuando em uma espécie de “jogo da desvalorização cambial” foi um “tiro de advertência”.

Trump tratou do assunto na segunda-feira, 16, reclamando que os dois países mantinham as moedas fracas enquanto o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continua a elevar os juros. “Não é aceitável!”, afirmou o presidente dos EUA.

Em entrevista à CNBC, Mnuchin disse nesta terça que o tuíte foi uma advertência para que Pequim não desvalorize sua moeda. Em consequência, o dólar se fortaleceu ante divisas principais há pouco. Às 9h33, o euro estava a US$ 1,2356, de US$ 1,2379 no fim da tarde de segunda-feira. O dólar estava em 107,11 ienes, de 107,15 ienes no fim da tarde de ontem. A libra caía a US$ 1,4321, ante US$ 1,4337 no fim da tarde de segunda.

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