O dólar oscilou em relação ao euro ao longo do pregão, com a moeda comum influenciada pelos sinais do Banco Central Europeu (BCE). Além disso, a divisa dos EUA caiu em relação a várias divisas de países emergentes e ligados a commodities, em dia de avanço forte do petróleo e um maior apetite por risco no mercado cambial.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 110,42 ienes, o euro avançava a US$ 1,1303, perto da estabilidade, e a libra tinha alta a US$ 1,2894.

O euro chegou a recuar durante o pregão após um integrante do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Benoît Coeuré, sugerir que a instituição pode reativar sua operação de refinanciamento de longo prazo (TLTRO, na sigla em inglês) para bancos. A declaração foi vista por alguns investidores como sinal de fraqueza regional da economia da zona do euro.

“Isso é um reconhecimento que o crescimento tem desacelerado e que o BCE precisa adotar alguma ação”, afirmou Vassili Serebriakov, estrategista cambial do UBS. “Há relutância em desistir da ideia de normalização política.”

Os investidores também monitoraram os desdobramentos da negociação comercial entre EUA e China. O presidente americano, Donald Trump, afirmou que as partes estariam “perto” de um acordo, mas sem garantir que haverá uma solução.

A libra, por sua vez, avançou após as vendas no varejo do Reino Unido superarem a expectativa, com alta mensal de 1,0% em janeiro, quando analistas previam avanço de 0,7%. (Com informações da Dow Jones Newswires)