O dólar oscila com pouca tração e mostra sinais mistos no mercado doméstico nesta quinta-feira, 19, acompanhando o desempenho da moeda americana ante os pares do real em meio à aversão nos mercados globais com a crise política entre a Catalunha e o governo espanhol, que coloca as bolsas em baixa.

A pressão vinda de fora sobre o câmbio é amenizada por expectativas de continuidade de ingressos de fluxo cambial no mercado, segundo um agente de uma corretora. Mas ofusca reações à aprovação do parecer que pede o arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-geral da Presidência), na quarta, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Agora a denúncia segue para votação no plenário da Câmara na próxima quarta-feira, 25.

Nesta quinta, o presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, ameaçou declarar explicitamente a independência da região se o governo central da Espanha não oferecer uma oportunidade de diálogo e seguir adiante com a promessa de retirar os poderes do território semiautônomo.

O governo espanhol fará uma reunião de emergência no sábado para discutir o assunto. Os agentes de câmbio estão na expectativa também pela entrevista do presidente dos EUA, Donald Trump, com a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen.

Os mercados de moedas precificam ainda a desaceleração do ritmo de crescimento da segunda maior economia do mundo, a China, cujo PIB do terceiro trimestre subiu 6,8%, abaixo da expansão de 6,9% esperada por analistas. As commodities respondem em baixa no exterior.

Às 9h43, o dólar no balcão subia 0,07%, aos R$ 3,1702, enquanto o dólar futuro de novembro caía 0,06%, aos R$ 3,1755.

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