O dólar fechou em leve alta nesta quinta-feira, 14, em um dia de dados econômicos mistos e esforços para conter o recente fortalecimento de moedas como o iene e o dólar de Cingapura.

A divisa americana subiu cerca de 1% ante o dólar de Cingapura, depois que o banco central do país asiático surpreendeu o mercado ao flexibilizar sua política cambial em meio a uma economia combalida.

Neste fim de tarde, o dólar subia a 109,34 ienes, de 109,26 ienes. O euro recuava a US$ 1,1266, de US$ 1,1292. O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse hoje que a instituição pode flexibilizar ainda mais suas medidas para reavivar a estagnada economia do país. O pronunciamento veio na esteira de uma série de comentários de autoridades japonesas destinados a interromper o recente rali do iene.

O WSJ Dollar Index, que mede o valor do dólar ante uma cesta de 16 moedas, subiu 0,1%, para 86,46.

Dados divulgados hoje nos EUA mostraram que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% em março ante fevereiro, no cálculo com ajustes sazonais, no primeiro aumento desde novembro do ano passado. O núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, também avançou 0,1% na comparação mensal.

Economistas consultados pelo Wall Street Journal previam aumentos mensais de 0,2% tanto no CPI quanto no núcleo do índice.

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“Esse desapontamento inicial foi o catalisador do declínio do dólar”, disse Mazen Issa, estrategista da TD Securitie. A partir de agora, “os números de inflação serão os condutores dos mercados cambiais”, afirmou.

O relatório de emprego dos EUA também mostrou que o número de trabalhadores americanos que entraram com pedido de auxílio desemprego caiu pela segunda semana seguida, para registrar seu nível mais baixo desde 1973.


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