O dólar avançou levemente ante rivais nesta quinta-feira, após oscilar entre os campos positivo e negativo, na esteira de um noticiário misto sobre o desenrolar da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

Próximo ao horário de fechamento da bolsas de Nova York, o dólar subia a 108,64 ienes, enquanto o euro caía a US$ 1,1058 e a libra recuava a US$ 1,2906. Na mesma marcação, o índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, terminou o dia em alta de 0,06%, a 97,993 pontos.

Repercutiram no mercado diferentes notícias sobre a guerra comercial – ora indicando avanço nas negociações, ora apontando os impasses para o entendimento. Pela manhã, a Dow Jones Newswires, por exemplo, informou que o vice-primeiro-ministro da China Liu He convidou autoridades americanas para novas tratativas comerciais em solo asiático.

Por outro lado, notícia do South China Morning Post de que Pequim aguarda manifestações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o apoio formal do Congresso americano às manifestações em Pequim reforçou temores de que o assunto possa impactar nas negociações comerciais entre as partes.

Segue no radar de investidores, ainda, a publicação das atas das mais recentes reuniões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e do Banco Central Europeu (BCE). Os dirigentes do BC dos EUA, segundo o documento da instituição, veem que a política monetária do país está “bem calibrada”, oferecendo uma sinalização menos “dovish” para os mercados.

Já os dirigentes do BCE entendem que o crescimento fraco do bloco pode perdurar por mais tempo do que o esperado, dando sinais de que pode haver uma continuidade de medidas de estímulo monetário. Mas a fraqueza do euro ante o dólar não deve se manter no próximo ano: de acordo com relatório do CIBC Economics, a moeda comum deve ganhar novo impulso em 2020, considerando “mudanças para o uso da política fiscal”.

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Na África do Sul, o dólar recuou ante o rand após o BC do país decidir manter a taxa básica de juros em 6,50%, ao contrário da expectativa de relaxamento monetário que prevalecia no mercado. Também perto do fechamento das bolsas nova-iorquinas, o dólar caía a 14,6871 rands sul-africanos.


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