O dólar se fortaleceu nesta quarta-feira, 26, reagindo às declarações do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, que afirmou à emissora CNBC que o acordo comercial entre os Estados Unidos e a China está “90% completo”. Com isso, o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras seis moedas fortes, subiu 0,08%, 96,214.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 107,80 ienes e o euro tinha alta leve, chegando a US$ 1,1373. Já a libra recuava de maneira modesta, a US$ 1,2692.

A entrevista de Mnuchin gerou ânimo nos investidores, ansiosos por uma melhor perspectiva no comércio entre as duas maiores economias do mundo, EUA e China. Os líderes dos dois países irão se encontrar durante o G20, que acontecerá na sexta-feira e no sábado, em Osaka, no Japão, e tratarão de possíveis acordos para a guerra comercial. O secretário de Tesouro disse estar esperançoso de que um pacto possa ser fechado até o fim do ano.

Frente a moedas de países emergentes e ligados à produção petrolífera, o dólar, no entanto, apresentou recuo em geral, já que elas se fortaleceram diante do movimento da commodity. O petróleo teve ganhos fortes, após a divulgação de dados semanais sobre petróleo dos Estados Unidos pelo Departamento de Energia (DoE) indicar recuo nos estoques americanos. Nesta quarta-feira, perto do horário do fechamento de bolsas de Nova York, o dólar recuava a 1,3119 dólar canadense, após ter atingido durante o pregão o nível mais baixo em seis meses diante da moeda do vizinho. Houve, ainda, influência da situação econômica local. “A economia canadense também está tendo um bom desempenho em comparação com seus pares”, diz um relatório divulgado a clientes a BK Asset Management.

Entre as notícias do setor, o contrato de bitcoin se fortalecia 21,20% perto do fechamento em Nova York, chegando a US$ 13.793,00. O bitcoin superou a marca de US$ 13 mil pela primeira vez desde janeiro de 2018, ainda apoiada pela notícia da semana passada de que o Facebook pretende lançar sua moeda virtual, a Libra.