O dólar avançou ante rivais nesta sexta-feira, 20, na esteira de indicadores da economia americana considerados positivos por analistas. Segue, ainda, o bom humor entre investidores em torno do acordo comercial anunciado por Estados Unidos e China.
No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 109,48 ienes, o euro caía a US$ 1,1078 e a libra tinha queda a US$ 1,3012. O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis outras moedas principais, teve alta de 0,32%, a 97,690 pontos.
O dia foi de divulgação de indicadores da economia americana considerados positivos por analistas, que deram força ao dólar ante rivais. Pela manhã, o Departamento do Comércio dos EUA informou crescimento de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no terceiro trimestre, em termos anualizados, de acordo com a terceira e última leitura do indicador, em linha com o previsto e sem alterações em relação à estimativa anterior.
Já o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) do país, principal indicador de inflação monitorado pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano), subiu 0,2% em relação ao mês anterior, superando a previsão dos economistas consultados pelo Wall Street Journal, de elevação de 0,1%.
“A economia dos EUA está em um bom lugar para 2020”, dizem analistas do Wells Fargo. “Dados melhores do que o esperado deram nova vida ao dólar nesta sexta-feira”, completa Kathy Lien, diretora gerente de estratégias cambiais do BK Asset Management.
Kathy Lien destaca, ainda, que a semana do Natal deverá ser marcada por baixa liquidez no mercado de câmbio. Ela também disse não esperar manchetes positivas significativas sobre o acordo EUA-China na próxima semana, o que pode enfraquecer o dólar ante rivais. Ainda assim, segue no radar uma boa percepção para o entendimento entre as duas maiores economias do mundo.