O dólar avançou ante rivais nesta terça-feira pela primeira vez em cinco dias, com investidores de olho nos estímulos monetários que devem ser anunciados pelo Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, o que pressiona o euro ante a moeda americana.

Próximo ao horário de fechamento em Nova York, o dólar subia a 107,50 ienes, enquanto o euro caía a US$ 1,1043 e a libra recuava a US$ 1,2346, quase estável. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana contra uma cesta de seis rivais, avançou 0,04%, para 98,326 pontos.

A expectativa por uma nova rodada de relaxamentos monetários por parte do BCE, na quinta-feira, diminui a busca por segurança no mercado cambial, o que fortalece o dólar ante o iene, considerada uma moeda mais segura.

O Western Union, em relatório divulgado a clientes, vê que “as esperanças” de que o BCE reforce estímulos, “como forma de colocar suas respectivas economias e o crescimento global em um caminho melhor, ajudaram os mercados”.

Para analistas do BBH, a alta da moeda americana pode ser “um pouco árdua”, pelo menos até o fim da semana, quando os Estados Unidos devem divulgar “dados mais firmes de sua economia”. Na quinta-feira, o país publica o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de agosto.

O euro, por sua vez, responde às apostas de estímulos econômicos por parte do BCE cedendo em relação à moeda americana. Ajudou no recuo da moeda comum uma declaração dada pelo ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz, segundo a qual o país dispõe de “muitos, muitos bilhões” de euros para resistir com estímulos a uma eventual crise.

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