O dólar avançou ante rivais nesta segunda-feira após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar, durante o G7, que pretende firmar um acordo comercial com a China.

Próximo ao horário de fechamento em Nova York, o dólar subia a 106,14 ienes, enquanto o euro caía a US$ 1,1100 e a libra, a US$ 1,2218. O índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas principais, teve alta de 0,45%, para 98,081 pontos, recuperando a marca considerada importante dos 98 pontos.

Em entrevista coletiva na reunião de cúpula do G7, na cidade francesa de Biarritz, Trump, referindo-se à possibilidade de um acordo para encerrar a guerra comercial com a China, afirmou que seu país “vai chegar lá”.

A declaração animou os mercados internacionais e fortaleceu o apetite por risco, fazendo com que a moeda americana se fortalecesse ante outras divisas consideradas mais seguras, como o iene.

“O dólar está amplamente mais firme contra outras divisas principais, já que alguma calma retornou ao mercado”, diz um relatório do BBH divulgado a clientes.

Já o yuan se enfraqueceu ante o dólar nas primeiras horas de pregão desta segunda-feira, chegando ao nível mais baixo desde janeiro de 2008 diante da divisa americana, segundo informações da Associated Press. Por volta do fim da tarde em Nova York, o dólar estava cotado a 7,1697 yuans no mercado offshore.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

O dólar ainda se fortaleceu a 55,3099 pesos argentinos, apesar dos leilões de Letras de Liquidez (Leliqs) e de dólares realizados pelo Banco Central da República Argentina (BCRA). No total, foram leiloados 321,815 bilhões de pesos em títulos de Leliqs, de acordo com o analista Leonardo Svirsky, da Bull Market Brokers Sales & Trading, além de US$ 60 bilhões de recursos das reservas internacionais, segundo informações do Mercado Aberto Eletrônico (MAE).

Ajudou a fortalecer a divisa americana ante a argentina a divulgação de uma pesquisa do instituto Gustavo Córdoba & Asociados que prevê vitória do oposicionista Alberto Fernández em primeiro turno na disputa presidencial.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias