O dólar abriu em baixa nesta segunda-feira, 16, reagindo a um movimento de realização de ganhos recentes no exterior e frente o real. No entanto, após registrar mínima aos R$ 3,8352 (-0,38%), a divisa passou a subir conduzida por demanda de importadores e tesouraria, principalmente após dados americanos que mostraram melhora da economia do país, segundo um operador de uma corretora. Na máxima, até o momento, subiu aos R$ 3,8592 (+0,25%).

Nos EUA, embora as vendas no varejo tenham subido 0,5% em junho ante maio, como o previsto, as vendas excluindo automóveis avançaram 0,4%, acima da previsão de alta de 0,3%. Além disso, houve revisão das vendas em maio, passando de alta de 0,8% para avanço de 1,3%. Enquanto isso, o índice de atividade industrial Empire State caiu de 25,0 em junho para 22,6 em julho, menos do que a previsão de queda a 21,0.

A piora das commodities beneficia ainda o dólar. O petróleo cai mais de 2%. Investidores seguem cautelosos e avaliam a possibilidade de a Rússia elevar a produção do óleo, em meio ao encontro do presidente Vladimir Putin com o presidente dos EUA, Donald Trump. Além disso, o euro e a libra seguem fortes ante o dólar, o que prejudica as empresas exportadoras.

No relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, a mediana das expectativas para o dólar no final deste ano não foi alterada, seguindo em R$ 3,70, enquanto para o final de 2019 a mediana passou de R$ 3,60 para R$ 3,68.

Às 9h54, o dólar à vista subia 0,17%, aos R$ 3,8562. O dólar futuro de agosto estava em alta de 0,13%, a R$ 3,8615, após registrar mínima a R$ 3,8420 (-0,41%) e máxima aos R$ 3,8665 (+0,22%).

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