O dólar renovou máximas na manhã desta sexta-feira, 3, a R$ 5,2982 à vista e a R$ 5,3075 no dólar maio. O analista de câmbio da Ourominas, Elson Gusmão, diz que a crise instaurada no governo pelo presidente Jair Bolsonaro contra o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, influencia diretamente na alta do dólar.

“O mercado percebe que Bolsonaro se revolta sempre contra ministros que se destacam mais que ele. O núcleo duro do governo está abalado”, avalia o analista.

Para Gusmão, o dólar também é influenciado pela alta no exterior moedas principais e todas as divisas emergentes ligadas a commodities, com exceção da queda ante o rublo russo, por causa das perspectivas de corte na produção de petróleo na próxima semana.

Também o tombo do PMI do Brasil, a 34,5 em março, de 50,4 em fevereiro, confirma o impacto do coronavírus na economia interna, como já se viu mais cedo com a deterioração do indicador também em países europeus.


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