Dois israelenses foram mortos na Cisjordânia ocupada por um “terrorista” que foi “neutralizado”, relataram fontes médicas e o Exército israelense, no último incidente relacionado à guerra na Faixa de Gaza.

“Realizamos procedimentos médicos, mas (…) pouco depois tivemos que registrar a morte de dois homens, um na casa dos 40 anos e outro na casa dos 20”, anunciou a Magen David Adom, equivalente israelense da Cruz Vermelha.

Segundo o Exército, “um terrorista abriu fogo no posto de gasolina” perto do assentamento israelense de Ely, antes de ser “neutralizado”.

O posto de gasolina perto de Ely já havia sido palco de um ataque palestino em junho de 2023, no qual quatro civis israelenses morreram.

Um israelense morreu na semana passada em um ataque perto do assentamento Maalé Adoumim, localizado entre Jerusalém e o Mar Morto, na Cisjordânia ocupada.

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, em 7 de outubro, a Cisjordânia tem sido palco de ataques perpetrados por palestinos contra israelenses e de ataques quase diários do Exército israelense, por vezes sangrentos, naquele território ocupado desde 1967.

De acordo com o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina, tropas e colonos israelenses mataram pelo menos 400 palestinos na Cisjordânia desde o início da guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro, que deixou 1.160 mortos em Israel, majoritariamente civis, segundo cálculos da AFP com base em dados oficiais israelenses.

Em retaliação, a ofensiva do Exército de Israel causou a morte de mais de 30 mil pessoas, a grande maioria civis, segundo o último balanço do Ministério da Saúde do Hamas.

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