Um relatório policial relacionado a uma batida na casa de Michael Jackson em 2003 revela o lado obscuro do rei do pop, que nutria uma estranha admiração por crianças, o mórbido e a pornografia.

O artista, falecido em 2009, foi inocentado em 2005 da acusação de agressão sexual, ao final de um julgamento que durou 14 semanas.

A denúncia foi formulada pela família de um adolescente de 13 anos, Gavin Arvizo.

Publicado nesta terça-feira pelo site Radar Online, o relatório traz detalhes sobre numerosos livros, revistas e documentos encontrados em Neverland, a mansão de Jackson em Santa Barbara, Califórnia.

Segundo a polícia, o material encontrado não configura uma situação de ilegalidade, mas pode ser parte de uma estratégia de “preparação” graças a qual os pedófilos “conseguem reduzir as inibições de suas vítimas e facilitar sua agressão”.

O site reproduziu imagens onde aparecem jovens adultos em cenas sadomasoquistas, e fotos mórbidas, incluindo a de crianças.

O relatório policial também cita fotos de mutilações corporais.

Radar Online cita um investigador não identificado que afirma que Michael Jackson possuía “imagens chocantes de tortura de crianças”, que não foram exibidas pelo site.

“Os documentos recolhidos (pela polícia) traçam uma imagem sombria de Jackson”, acrescentou a fonte.

Os administradores da herança do rei do pop criticaram o Radar, denunciando “os que seguem tentando (…) explorar vergonhosamente Michael e ignoram que em 2015 ele foi declarado inocente por um tribunal (…) após ser acusado durante uma caça às bruxas”.

“Michael é tão inocente destas acusações infames agora que está morto como quando estava vivo, apesar de já não estar aqui para se defender. Basta”.

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