Antes de sua morte, aos 50 anos, o cantor Michael Jackson, tinha dívidas que atingiam US$ 500 mil, ou R$ 2,76 bilhões. É o que mostram documentos apresentados no Tribunal Superior de Los Angeles, nos Estados Unidos, e obtidos pela “Entertainment Weekly”. Vítima de um possível ataque cardíaco, o artista faleceu em 2009.

Segundo o portal, a petição teria sido apresentada pelos executores do espólio do Rei do Pop, que buscariam autorização legal para pagar escritórios de advocacia por serviços prestados em 2018. Vale lembrar que o astro seria dono de mais de R$ 11 bilhões em patrimônio.

Em vida, Michael Jackson teria tido “hábitos de gasto exorbitantes”, segundo a “People”, com dívidas anuais de US$ 30 milhões, ou R$ 165 milhões. Dentre os gastos, incluem-se doações à caridade, presentes, joias, viagens, obras de arte e móveis.

Segundo a defesa dos executores do espólio de Michael Jackson, o cantor teria “mais de meia dúzia de processos judiciais pendentes em todo o mundo”, além de mais de 65 reinvindicações de credores, que geraram ações judiciais adicionais. Depois de sua morte, os executores ainda teriam recebido 15 processos judiciais nos Estados Unidos e outros na Europa e no Japão, a maioria das quais teriam “sido resolvidas favoravelmente”.

Vale lembrar que, desde sua morte, Prince, 27, Paris, 26, e Bigi Jackson, 22, filhos do artista, são impedidos de acessar a herança deixada pelo pai, devido a complicações com a Receita Federal dos Estados Unidos. O mesmo vale para Katherine Jackson, 94, mãe do Rei do Pop.

O imbróglio judicial teria começado quando, após uma auditoria, a Receita “emitiu uma nota de deficiência” alegando que o espólio “subvalorizou seus ativos” e devia “mais US$ 700 milhões em impostos e multas”.