A Comissão de Mortos e Desaparecidos do Ministério dos Direitos Humanos emitiu um documento na semana passada em que afirma que Fernando Santa Cruz, pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, foi morto pelo  Estado brasileiro.  As informações divulgadas pela revista Época desmentem o o presidente Jair Bolsonaro que disse que ele foi assassinado por outros militantes da Ação Popular.

O atestado de óbito emitido revela que o então estudante “faleceu provavelmente no dia 23 de fevereiro de 1974, no Rio de Janeiro/RJ, em razão de morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro, no contexto da perseguição sistemática e generalizada à população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985”.

Outro documento emitido pelo Ministério da Aeronáutica, datado do dia 8 de setembro de 1978, e divulgado pelo colunista Bernando Mello Franco, do jornal O Globo, revela que o estudante foi preso pelo regime em 22 de fevereiro de 1974.

Segundo o colunista, o ex-delegado Cláudio Guerra afirmou em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) que o corpo teria sido incinerado na Usina Cambahyba, em Campos Goytacazes (RJ).


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