Na economia brasileira, nenhum setor produtivo se compara ao agronegócio. Ele responde por 39% do que o País exporta, gera 37% dos empregos e perfaz 22% do Produto Interno Bruto. Tais indicadores bastariam para dimensionar o quanto o agronegócio é estratégico para o País. Além da força expressa nos números, porém, há uma característica que o torna motivo de orgulho nacional: a excelência brasileira na produção de alimentos, fibras e energia para abastecer o mundo. Reunindo condições altamente favoráveis de clima, solo, recursos hídricos e a melhor tecnologia tropical do planeta – fruto de boas políticas públicas e da competência de produtores e profissionais capacitados – o Brasil ocupa uma posição singular no mapa-múndi do agronegócio. É dele que o País extrai a maior parte de sua riqueza e faz circular recursos em bolsas de valores e de mercadorias, em mercados atacadistas, em redes varejistas, em pequenas e grandes propriedades, no campo e na cidade. Somos líderes na exportação de commodities como café, suco de laranja, açúcar, soja e carnes. O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, apoia o setor em todas as suas etapas produtivas – incluindo o fortalecimento da presença nacional no exterior.

“No que diz respeito à inserção brasileira no comércio internacional de produtos agropecuários é possível afirmar com segurança que o Brasil possui posição privilegiada”, afirma Thompson César, Head da Unidade de Comércio Exterior (UCE) do Banco do Brasil, criada no final de 2017 e que se soma à Diretoria de Agronegócios para contribuir com o desenvolvimento do campo fomentando toda a cadeia produtiva. Pensando nas necessidades de quem planta, cria e exporta, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, além de estimular os investimentos rurais. Para isso, possui soluções em crédito e serviços para o agronegócio que melhor atendem o produtor e suas cooperativas, conforme a necessidade e o empreendimento, seja ele agropecuário ou agroindustrial. Para atender a demanda por crédito, o Banco atua em todo o País com mais de 4.300 agências operando com crédito rural.

O saldo da carteira de agronegócios do BB é de R$ 184,7 bilhões (mar/18) e é responsável pelo financiamento de 60% do crédito do setor. “Somos pioneiros e únicos no fornecimento de crédito rural via smartphone através das linhas Investimento Digital e Custeio Digital”, afirma Marco Túlio Moraes da Costa, Diretor da Diretoria de Agronegócios do BB (Dirag). “Nossos clientes podem financiar investimentos ou custear sua produção operacionalizando toda a contratação ou até mesmo renovação de crédito pelo aplicativo do Banco do Brasil para smartphone”, explica. Lançados no primeiro semestre de 2017, os programas Custeio e Investimento Digital já alcançaram a marca de R$ 2,3 bilhões em operações liberadas.

Voltado para financiar máquinas e implementos agropecuários diretamente nas revendas, o programa “Esteira Agro BB”, superou a marca de R$ 1 bilhão em operações liberadas na safra 2017/2018 agora em maio, consolidando mais uma solução digital desenvolvida para melhor atender os clientes. No portfólio do BB há linhas de crédito a taxas livres como o Investe Agro, BB Agronegócio Giro, CPR (Cédula de Produto Rural, um título que representa uma promessa de entrega futura de um produto agropecuário, funcionando como um facilitador na produção e comercialização rural). O banco oferece ainda linhas de crédito com recursos controlados voltados para a construção e ampliação de armazéns, energia limpa, irrigação, correção de solo e recuperação de pastagens degradadas, entre outros. Atendendo a uma exigência cada vez maior da sociedade por políticas sustentáveis no campo, o Banco do Brasil disponibiliza também linhas de crédito voltadas a modelos de produção que conciliem aumento de produtividade com conservação dos recursos naturais. “Uma dessa linhas é o Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Gases de Efeito Estufa – Programa ABC – que busca viabilizar a mudança no modelo de produção que atenda também aos compromissos brasileiros no âmbito do Acordo de Paris, firmado durante a Conferência das Partes para Mudanças Climáticas (COP 21) de 2015”, diz o executivo da Dirag.

Superando barreiras

A liderança da instituição acompanha o produtor rural brasileiro mundo afora. Com vasta experiência na realização de negócios internacionais, o BB disponibiliza três principais mecanismos de apoio às exportações do agronegócio: consultoria (para entender as necessidades dos clientes e apresentar as melhores soluções), crédito internacional e garantias. “A consultoria internacional contribui para que o produtor realize negócios com facilidade e segurança no mercado global, o auxilia a entender a regulamentação cambial, particularidade de cada mercado, aplicando produtos e serviços que tragam eficiência tributária e que protejam suas vendas contra possíveis oscilações de preços, garantindo os seus recebimentos”, explica o executivo à frente da UCE. Ao produtor rural e às empresas de agronegócios são oferecidas linhas de crédito à exportação como ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) e ACE (Adiantamento sobre Cambiais Entregues), que destinam-se a prover recursos antecipados ao exportador para completar as diversas fases do processo de produção e comercialização da mercadoria a ser exportada. “Existem ainda opções de financiamentos e serviços através de nossas dependências no exterior”, completa César.

O BB mantém diversos programas de fomento à exportação que podem apoiar os exportadores explorando as oportunidades existentes. “Bons exemplos são o Proex, financiamento direto ao exportador brasileiro; o Proger exportação, focado na promoção comercial de micro e pequenas empresas; a consultoria especializada aos exportadores através de nossa rede em Comércio Exterior”, destaca César. Cabe ressaltar ainda a presença internacional do Banco do Brasil nos maiores centros consumidores de produtos brasileiros, que pode apoiar os exportadores explorando as oportunidades existentes. E para proteger o produtor rural de flutuações cambiais inesperadas, o BB disponibiliza operações de derivativos, como as de NDF (sigla em inglês para Non Deliverable Forward, ou Contrato a Termo de Moeda sem Entrega Física), que permitem ao cliente estabelecer, antecipadamente, uma taxa de câmbio sem o pagamento de tarifas, definindo seus custos e garantindo sua margem de lucro.