O sérvio Novak Djokovic, número 2 do mundo, começou a caminhada rumo ao 24º título de Grand Slam de sua carreira com uma vitória sobre o argentino Pedro Cachín (68º), nesta segunda-feira (3), na primeira rodada do torneio de Wimbledon.

Djokovic fechou o jogo em 3 sets a 0, com parciais de 6-3, 6-3 e 7-6 (7/4), em duas horas e 16 minutos.

Esta foi a 29ª vitória consecutiva do sérvio em Wimbledon, que não perde na grama de Londres desde a eliminação nas quartas de final em 2017, quando foi derrotado pelo tcheco Tomas Berdych.

Seu próximo adversário será o australiano Jordan Thompson (70º), que derrotou o americano Brandon Nakashima (55º) em cinco sets, parciais de 2-6, 2-6, 6-4, 7-6 (7/4) e 6-3.

Contra Cachín, Djokovic teve o controle do jogo do início ao fim. Nem mesmo a paralisação de quase uma hora e meia por conta da chuva tirou sua concentração.

Ao contrário, o sérvio brincou e tentou usar uma toalha para secar a grama, pedindo ao público que descesse das arquibancadas e o ajudasse na tarefa.

Após o reinício do jogo, ‘Nole’ não demorou para sacramentar a vitória, apesar de Cachín ter levado o terceiro set para o tie break.

“Ele sacou muito bem no terceiro set, foi mais preciso e foi complicado quebrar seu saque, mas depois dominei no tie break”, explicou Djokovic em entrevista na quadra.

“O primeiro jogo (na grama) é sempre um pouco arriscado porque não disputei torneios de preparação e é uma superfície completamente diferente do saibro em termos de estilo de jogo, de tática, e isso demanda um pouco de tempo de adaptação”, acrescentou.

“Consegui fazer isso bem nos últimos anos e não há motivo para pensar que não poderei voltar a fazer, mas penso jogo a jogo, esperando que o meu nível aumente progressivamente”.

Se for campeão pela quinta vez consecutiva em Wimbledon, Djokovic igualará o recorde de títulos no masculino de Roger Federer, que tem oito conquistas, e ficará a um de alcançar o recorde absoluto de Martina Navratilova.

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