Classificado para sua décima semifinal em Melbourne, o sérvio Novak Djokovic afirmou nesta quarta-feira que dispõe de determinação “extra” este ano no Aberto da Austrália, após ser deportado do país em 2022 e de sua recente lesão.

“Não acho que me falta determinação. Sempre tento dar o melhor, especialmente em Grand Slams, porque nesta fase da minha carreira estes são os torneios que contam mais”, disse o sérvio de 35 anos em entrevista coletiva.

“Mas pode-se dizer que tem algo extra este ano. Pode ser que, como você mencionou, seja pela lesão, pelo que aconteceu no ano passado. Eu simplesmente queria jogar realmente bem”, declarou Djokovic em resposta a um jornalista.

“Estou jogando cada vez melhor. Não poderia pedir para estar numa melhor situação neste momento”, acrescentou ‘Nole’, que pode igualar o recorde de 22 títulos de Grand Slam de Rafael Nadal e recuperar o topo do ranking da ATP.

Eu seu retorno à Austrália, após ter sido deportado há um ano por não ter se vacinado contra a covid-19, o sérvio se lesionou no torneio de Adelaide e temeu não poder participar de seu Major favorito.

Djokovic disputou seu primeiros jogos claramente limitado em seus movimentos por conta das dores, mas a partir da segunda semana do torneio, nas oitavas de final, surgiu em sua melhor versão e sem problemas físicos aparentes, o que despertou ceticismo quanto à gravidade de sua lesão.

“Jogar contra dois caras que realmente são bons jogadores, que estão em forma, e vencê-los de maneira dominante em três sets é algo que eu queria neste momento, algo que envia uma mensagem a todos os meus adversários ainda na disputa”, avaliou.

Nas semifinais, o sérvio terá pela frente o americano Tommy Paul, número 35 do mundo, que nunca tinha passado das oitavas de final em um Grand Slam.

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