Por Julien Pretot

PARIS (Reuters) – Os organizadores do Aberto da França disseram nesta quarta-feira (16) que Novak Djokovic provavelmente terá permissão para defender seu título no torneio, que deve ser o primeiro Grand Slam sem quaisquer restrições relacionadas à Covid-19 desde o início da pandemia dois anos atrás.

A França suspendeu as restrições em quase todos os espaços públicos – exceto hospitais, asilos e transportes públicos– na segunda-feira. Dessa forma, o complexo de Roland Garros deve operar em plena capacidade e com Djokovic em quadra.

“Do jeito que as coisas estão, nada impede que Djokovic participe do Aberto da França”, disse a diretora do torneio, Amelie Mauresmo, em entrevista coletiva nesta quarta-feira.

O tenista 20 vezes campeão de torneios Grand Slam não conseguiu defender seu título do Aberto da Austrália em janeiro deste ano depois de ser deportado do país em uma grande polêmica, após ter sido inicialmente admitido no torneio, apesar de não ter se imunizado contra o coronavírus.

Aos 34 anos, o sérvio também está fora dos torneios ATP 1000 deste mês em Indian Wells e Miami por não poder entrar nos Estados Unidos sem uma prova de vacinação.

Embora isso não seja necessário para entrar na França ou em qualquer evento esportivo no país, o presidente da Federação Francesa de Tênis (FFT), Gilles Moretton, alertou que as coisas podem mudar antes do início de Roland Garros, em 22 de maio.

“Ainda há um vírus circulando e temos que ser cautelosos. Se as coisas voltarem a acontecer e o governo tomar novas medidas, não seríamos excluídos dessas medidas”, explicou.

((Tradução Redação Rio de Janeiro))

REUTERS PF

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