O sérvio Novak Djokovic está de volta à final do Masters 1000 de Madri, disputado em quadras de saibro na capital da Espanha. Mas para isso o atual número 1 do mundo teve de suar bastante para derrotar o japonês Kei Nishikori por 2 sets a 0 – com parciais de 6/3 e 7/6 (7/4), em um duelo que teve duração de 1 hora e 59 minutos na quadra central.

Na decisão, neste domingo, o tenista da Sérvia enfrentará um velho conhecido. Pela 32.ª vez na carreira profissional, Djokovic terá pela frente o britânico Andy Murray, que mais cedo eliminou o espanhol Rafael Nadal. Destes 31 duelos até agora, o número 1 do mundo leva ampla vantagem contra o segundo colocado do ranking da ATP: 22 a 9, sendo 11 triunfos nos últimos 12 jogos.

Contra Murray, Djokovic tentará reassumir a liderança no número de títulos de Masters 1000. Nesta temporada, o sérvio foi campeão em Indian Wells e Miami, ambos nos Estados Unidos, chegando a 28 conquistas e ultrapassando Nadal. Mas aí o espanhol ganhou em Montecarlo, há três semanas, e deixou esta disputa novamente empatada.

Na carreira profissional, Djokovic chegou à sua 90.ª final, sendo que já levantou 63 troféus. Para chegar à decisão, o sérvio teve que jogar muito para ganhar do sexto colocado do ranking. Nishikori deu trabalho, especialmente no segundo set, quando reverteu uma desvantagem de 5 a 4 a favor do rival com o saque contra. Conseguiu a quebra, foi ao tie-break, mas aí não teve forças para levar a partida à terceira e decisiva parcial.

Esta foi a oitava vitória de Djokovic em 10 jogos contra Nishikori. O sérvio levou a melhor nos últimos seis duelos e não perde desde a surpreendente queda na semifinal do US Open de 2014.