Atual número 1 do mundo, Novak Djokovic se impôs fisicamente e mentalmente em quadra nesta sexta-feira para avançar à final do ATP 500 de Dubai, disputado em quadras rápidas nos Emirados Árabes Unidos. O sérvio buscou uma virada depois de salvar três match points no segundo set para derrotar o francês Gael Monfils por 2 a 1 – com parciais de 2/6, 7/6 (10/8) e 6/1.

O resultado positivo na semifinal manteve o tabu para Djokovic de nunca de ter perdido para Monfils no circuito profissional. Agora são 17 vitórias do sérvio contra o atual nono colocado do ranking da ATP, que até bateu o rival uma vez na carreira, mas foi em um Future na Itália em 2004, quando ambos eram juvenis.

“É como estar no alto da montanha”, disse Djokovic, após a partida, ao comentar sobre ter salvado três match points. “Você sabe que não tem volta e, então, tem que encarar e tentar achar um jeito de sobreviver. Foi assim que me senti. Aceitei a situação e tentei fazer o melhor”.

Com o triunfo desta sexta-feira, Djokovic mantém a boa fase – conquistou o título do Aberto da Austrália em janeiro – e iguala o segundo melhor começo de temporada da carreira, empatando com as 17 vitórias consecutivas no início de 2013. Porém, para bater o próprio recorde ele vai precisar continuar ganhando por muito tempo, uma vez que em 2011 venceu as 41 primeiras partidas do ano.

Na final em Dubai neste sábado, o sérvio medirá forças contra o grego Stefanos Tsitsipas, que não encontrou muitas dificuldades para passar pelo britânico Daniel Evans por 2 sets a 0 – com parciais de 6/2 e 6/3. Além de valer o título do torneio, o confronto também servirá de tira-teima entre os dois, uma vez que nos quatro embates anteriores cada um levou a melhor em dois, com desvantagem de Djokovic no piso duro (1 a 2).

O tenista grego de 21 anos tenta neste sábado dar um passo a mais do que conseguiu em 2019. Tsitsipas parou na decisão para o suíço Roger Federer. “Ele (Djokovic) está em boa forma física e técnica. Está jogando um grande tênis. Todos viram o que ele fez no Aberto da Austrália. Vou fazer o meu melhor, reduzir os erros e ser agressivo como hoje (sexta-feira)”, comentou.

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