O número um do mundo Novak Djokovic, que não joga desde a derrota para Stanislas Wawrinka, declarou nesta sexta-feira ter como prioridade “reencontrar o prazer de jogar tênis”, revelando que “a liderança do ranking não é mais a prioridade”.

“Quero reencontrar o prazer de jogar e treinar, como é o caso quando estou aqui, em Belgrado”, explicou o sérvio, que atendeu a imprensa na capital do seu país.

O tenista de 29 anos desistiu de disputar o torneio de Pequim por causa de uma lesão no cotovelo.

“Não quero nem pensar, nem falar sobre a posição de número um do mundo, nem sobre ganhar outros Grand Slams”, insistiu.

Djoko ganhou os dois primeiros Grand Slams da temporada, o Aberto da Austrália, em janeiro, e Roland Garros, em junho, somando 12 títulos em torneios desta categoria.

O sérvio admitiu que perdeu um pouco de motivação depois de triunfar pela primeira vez em Roland Garros, o único grande torneio que ainda faltava na sua carreira, tirando um enorme peso das costas.

“Não me sentia muito bem emocionalmente, nem nos treinos e nem nos torneios, talvez porque antes eu sempre era obrigado a cumprir metas históricas”, revelou.

“Não jogo tênis apenas para ganhar jogos, torneios ou bater recordes. Tenho muita sorte por ter alcançado o que alcancei, e estou hoje numa posição na qual posso redefinir minha metas”, insistiu.

Esses comentários poderiam ser comemorados pelos rivais, mas Djoko deixou claro que não pretende ser “menos comprometido e disciplinado”.

mat/ng/yk/lg